Autor: Isabela Costa
Título: Boleto bancário
Data: 14/09/2018
Cidade: Brasília DF
De acordo com a naturalidade ou seriedade, conceito muito importante para a arquivologia, os arquivos não são documentos coletados artificialmente, porém acumulados naturalmente, para os objetivos práticos da administração. No caso desse boleto bancário da foto, ele se transforma em vários documentos de acordo com as etapas que ele percorre. Primeiramente ele é um documento que cobra um serviço, o "sacado" deve ser o pagante, podendo ele (eu) é o produtor documental, nessa fase ele é um documento de gestão pessoal. Uma vez que o boleto é pago, ele deixa de ser um documento de cobrança e passa a ser um comprovante de pagamento, ele vai virar 3 comprovantes que vão ser desmembrados do original e passarão a compôr parte de outros arquivos, para isso é necessário que exista uma autenticação bancária testemunhando o pagamento realmente realizado nos 3 comprovantes. "A autenticação do banco do referido documento poderá ser considerada como um sinal de validação". O primeiro documento originado pelo pagamento é o tecido do sacado, que é o comprovante de pagamento do dono do documento, tem a missão de comprovar o pagamento, tendo a guarda temporária. O segundo documento é a ficha de caixa, que é o recibo do caixa bancário responsável pela operação, mas muitas das vezes esse documento é descartado pelo próprio banco devido a automatização do sistema. O terceiro documento é a ficha de compensação, que "testemunha o recolhimento do dinheiro no banco contrato, esse documento pertence ao banco que recebeu o pagamento". As partes do original tornam-se diferentes documentos do ponto de vista arquivístico, embora a informação primária nela seja praticamente idêntica. Com isso ocorre 3 distinções, a primeira é a denominação, a segunda "ocorre no comprovante do banco, através de números normais e do código de barras" e a terceira é a indicação do local de pagamento.
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